segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Thaís por Thaís

​Sou uma mulher de 25 anos, com uma família linda, cheia de bons motivos para amar, muito, a vida que tenho.  Aqui virão histórias sobre mim, sobre a Esclerose Múltipla, e sobre a minha vida antes e depois dela.


Sempre acho falar da parte afetiva, a mais difícil, porque envolve pessoas que você não sabe como pensam, o que acham, e como enxergam essa coisa de "exposição" on-line.
Mas vamos lá. Sou a filha caçula de uma família com 2 filhos apenas, logo tenho um único irmão que, junto com minha mãe, me mimou muito, muiiiito a vida toda.
Ela, uma mulher linda e batalhadora, nos criou sozinha, porque desde que engravidou de mim, meu pai desistiu de ser marido e pai, mas isso não vem ao caso, já que em questões financeiras e afetivas, ele é "café com leite". Tem gente, inclusive que associa a Esclerose e a Asma com esse lance de "rejeição" mesmo que seja no período pré-natal, e foi exatamente o que aconteceu comigo, da parte do meu pai, é claro. Mas eu não sei se levo muita fé nessa história não. Acho mais viável acreditar que tudo o que acontece na vida da gente é pra acontecer, e vem como aprendizado!
Falando em família, tenho aquele irmão lá, que fez um PUTA papel de pai pra mim, desde sempre me criou como se fosse dele e fez esse papel muito melhor do que meu pai poderia ter pensado em fazer.. E dele, saiu um filhinho lindo, que é o nosso mais novo grande amor.
Também preciso citar que tenho um namorado lindo, que eu amo muito! e que me mima (mais um!), me dá o céu pra me ver feliz e nem sabe que pra isso acontecer ele não precisa se esforçar nada, é só estar por perto. Ele já se encontra no núcleo de pessoas que tem me feito muito bem!

Acho importante também falar do meu lado profissional, pois sou formada em fisioterapia, pela Universidade São Francisco. Me graduei há 3 anos e atuo na área desde então.
O fato de eu já ter tratado de pacientes com Esclerose Múltipla durante a faculdade, unido à minha loucura pelo ato de "cuidar", sempre me fizeram ter um olhar diferenciado pelo idoso e pelo paciente de doença degenerativa.
Tenho uma paixão maluca por reabilitar, por recuperar qualquer sensação que possibilite o paciente a fazer coisas que não fazia mais, desde levantar um braço, andar em um passo mais largo, até ficar em pé e voltar a andar.
Tudo isso me faz estudar e estudar sobre novos tratamentos, novos estudos e muita coisa que tenha relação com uma possível melhora (ás vezes vista como insignificante), e tentar aplica-la na minha vida e na de quem eu puder. 

Não poderia deixar de falar da minha pequenina, a Luly, que torna meus dias bem mais atarefados, porém faz a minha vida ser completa e muito mais feliz!

Bem vindo, pessoal!!


2 comentários:

  1. Olá thaís, boa noite.
    Vejo que apesar dos problemas, você está rodeada de pessoas que a amam, isso o que vale. Achei interessante o fato que citou da relação afetiva com pai ter ligação com EM, pois meu pai nos abandonou quando eu tinha três anos. Mas o importante e seguir em frente e fazer valer cada acontecimento como lição de vida. Parabéns e boa sorte. Bjos

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  2. Oi Natalieee.. Me desculpa não ter respondido antes, Espero que vc não tenha ficado brava..

    Bom, estar rodeada de muita gente boa e pessoas que me amam, ajuda bastante a seguir em frente. E acabou que esse "abandono" por parte do meu pai nem me fez tanta diferença assim, falando de convivência é claro. Sobre a rejeição, acho que pode ter algo a ver sim..

    Bom, é isso. Obrigada ela confiança em se abrir!! Beijos

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